sexta-feira, 31 de julho de 2009

DESABAFO DE MÃES!!

DESABAFO DE MÃE


APÓS A LEITURA DA REPORTAGEM – “A CRISE QUE ESTAMOS VIVENDO” ESCRITA PELA ESCRITORA LYA LUFT NA REVISTA VEJA DE 08/04/09 – pg 24; que diz:
“O tema do momento é a crise financeira glo­bal. Eu aqui falo de outra, que atinge a to­dos nós, mas especialmente jovens e crian­ças: a violência contra professores e a gros­seria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de au­toridade amorosa dos pais (e professores) e péssi­mo exemplo de autoridades e figuras públicas”.
“...... Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera......”
“.... temos o espetáculo deprimen­te dos escândalos públicos e da impunidade rei­nante....”
- ....“O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, semi­nários, entre psicólogos e educadores. Não vi ain­da ações eficazes.”
- ..... “Cada um de nós pode es­colher entre ignorar e transformar. Melhor pro­mover a sério e urgentemente uma nova moralida­de, ou fingimos nada ver e nos abancamos em definitivo na pocilga”.

TAMBEM SENTI CORAGEM DE EXPOR, POIS É TUDO QUE A MAIORIA DAS MÃES GOSTARIAM DE FALAR, COMO INCLUIR OS NOSSOS FILHOS ESPECIAIS, INOCENTES, A MAIORIA SEM DEFESA PRÓPRIA, SE OS QUE SABEM SE DEFENDER COM PALAVRAS, POR ESCRITO E ATÉ FISICAMENTE, NÃO ESTÃO CONSEGUINDO CHEGAR A UM CONSENSO? COMO SER TOTALMENTE A FAVOR DA INCLUSÃO DOS NOSSO FILHOS DITOS “DEFICIENTES” NO ENSINO REGULAR, SE OS DITOS “NORMAIS” ESTÃO CADA VEZ MAIS VIOLENTOS, SEM ESCRUPULOS E SEM RESPEITO AO SEU PRÓXIMO?

A PREOCUPAÇÃO QUE TEMOS É QUE ESTES DEBATES DE INCLUSÃO POSSAM ACABAR COM A ALFABETIZAÇÃO NAS APAEs(todo mês de junho é necessário enviar ao Estado requerimento solicitando autorização para a continuidade da escola no ano seguinte), CAUSANDO PARA ALGUMAS CRIANÇAS O CONFINAMENTO EM CASA.

A APAE É UMA COMUNIDADE FORMADA POR PROFESSORES, PAIS E VOLUNTÁRIOS QUE TRABALHAM E SE DEDICAM DE CORPO E ALMA PARA AS NOSSAS CRIANÇAS ESPECIAIS, PERDER TUDO ISTO PARA FREQÜENTAR O ENSINO REGULAR, É JUSTO?????? QUEM VAI GARANTIR A INTEGRIDADE FÍSICA E PSICOLÓGICA?????

OU FICARÁ MASCARADO POR NOSSO GOVERNO QUE NÃO TEMOS CRIANÇAS ESPECIAIS QUE PRECISAM DE DEDICAÇÃO ESPECIFICA?

OUTRA REPORTAGEM ÓTIMA DA REVISTA VEJA-p96 - 17.06.09 DE CAMILA PEREIRA – “QUANDO ENSINAR E UMA GUERRA” que resumidamente diz “ Alunos desmotivados, indisciplina, infraestrutura precária e violência. São muitas as adversidades enfrentadas pelos professores – e o maior prejudicado é, mais uma vez, o bom ensino”.

ALGUMAS MÃES VEM DESDE O NASCIMENTO DO FILHO PROCURANDO ESTIMULAR COM ACOMPANHAMENTO DE FISIOTERAPEUTA, TERAPEUTA OCUPACIONAL, FONOAUDIOLOGA, NATAÇÃO, ALEM DE LEVA-LO PARA VIDA ESCOLAR REGULAR NO PRE-ESCOLAR FAZENDO O POSSIVEL PARA QUE O FILHO CONSIGA ACOMPANHAR O DIA A DIA COMUM DA VIDA ESCOLAR, FREQÜENTANDO DIVERSAS ESCOLAS DO NOSSO MUNICIPIO DE CORUMBA-MS, SEM MUITO SUCESSO, ISTO É, NÃO É ALFABETIZADO E A INTEGRAÇÃO SOCIAL OCORRENDO MAIS OU MENOS. AS PROFESSORAS COM MUITA BOA VONTADE SEMPRE PROCURAM DAR O MELHOR POSSIVEL MESMO SEM MUITOS RECURSOS DAS ESCOLAS, O QUE ACABA LEVANDO AS MÃES A PROCURAREM A APAE.

A LEI DE INCLUSÃO É LINDA, MAS NÃO FUNCIONA PARA ATENDER AS CRIANÇAS ESPECIAIS, POIS SÃO “N” DEFICIENCIAS, CADA CASO EXIGE UM ACOMPANHAMENTO ESPECIFICO.

NÃO SOMOS CONTRA ESTA LEI, ACREDITAMOS QUE A INCLUSÃO DE PORTADORES ESPECIAIS DEVE SIM SER PRATICADA, POIS HÁ CRIANÇAS QUE CONSEGUEM ACOMPANHAR O ESTUDO REGULAR.

MAS ALGUMAS CRIANÇAS PRECISAM DE ESCOLAS ESPECIALIZADAS COMO A APAE DE CORUMBA, DENTRE OUTRAS DO NOSSO PAIS. AO LONGO DE MUITOS ANOS A APAE VEM PROCURANDO DAR O MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS, TANTO QUE APÓS LONGOS ANOS DE EXISTÊNCIA, ATUALMENTE TEMOS UMA NOVA ESTRUTURA, COM PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS E TAMBÉM COM DIVERSAS PARCERIAS, O QUE VEM OFERECENDO AS NOSSAS CRIANÇAS ESPECIAIS A ÚNICA CHANCE POR MÍNIMA QUE SEJAM DE CONVIVÊNCIA SOCIAL.

ACREDITAMOS QUE A INCLUSÃO COM CERTEZA SE FAZ NECESSÁRIA, MAS A ALFABETIZAÇÃO DADA NAS APAES DEVE CONTINUAR, POIS A COORDENAÇÃO JUNTAMENTE COM OS PROFESSORES QUANDO VEEM QUE A CRIANÇA ESTÁ PREPARADA, ELES MESMOS INFORMAM PARA OS PAIS QUE O SEU FILHO TEM A POSSIBILIDADE DE FREQUENTAR UMA SALA DE AULA REGULAR.

AS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM A APAE PRECISAM DESTA COMUNIDADE, É ALI QUE ELES SE ENCONTRAM E APRENDEM MUITAS COISAS BOAS DENTRO DAS SUAS LIMITAÇÕES, POIS O NUMERO DE ALUNOS EM SALA DE AULA É PEQUENO, POSSIBILITANDO AOS PROFESSORES MAIOR ATENÇÃO AOS NOSSOS FILHOS. ALGUMAS CRIANÇAS SÃO TOTALMENTE DEPENDENTES, E AQUELES QUE NÃO SÃO OS AJUDAM, É MUITO LINDO O TRABALHO DAS APAES.

É PREOCUPANTE LEVAR TODAS ESTAS CRIANÇAS PARA O ENSINO REGULAR, ALEM DO GOVERNO NÃO OFERECER A ESTRUTURA PARA ATENDÊ-LOS, PODE ACONTECER DE ENCONTRAREM “COLEGUINHAS” QUE APROVEITARÃO DA SITUAÇÃO DE INOCÊNCIA E INDUZIRÃO NOSSAS CRIANÇAS, PORTADORES DE DEFICIENCIA, A PRATICAREM ALGUM DELITO.

AS NOSSAS CRIANÇAS ESPECIAIS NA SUA MAIORIA, SÃO INGÊNUAS, NÃO PASSAM A MALDADE DO DIA A DIA QUE VIVEMOS.

PENSAMOS QUE O GOVERNO PODERIA FACILITAR MAIS PARA AS NOSSAS APAES, DANDO-LHES MAIS ESTRUTURAS, INCLUSIVE PARA OS NOSSOS PROFESSORES E VOLUNTARIOS ACOMPANHAREM NOSSAS CRIANÇAS.

POR EXEMPLO: PRECISAMOS DE UM ONIBUS COM AR CONDICIONADO E PREPARADO PARA TRANSPORTAR AS NOSSAS CRIANÇAS, POIS DISPOMOS DE APENAS DUAS(02) KOMBIS; PRECISAMOS DE UMA PISCINA PARA ENSINA-LOS A NADAR(A QUE TEMOS É SÓ PARA FISIOTERAPIA), QUADRA DE ESPORTE, PROFESSORES PARA DAR AULA DE MUSICA(QUE ELES ADORAM), PINTURA, ENTRE OUTRAS.

NÃO QUEREMOS PENSAR QUE O NOSSO GOVERNO QUER EXCLUIR AS APAES, MANTENDO APENAS OS CURSOS PROFISSINALIZANTES, COM CERTEZA MUITA DAS CRIANÇAS, QUE HOJE FREQUENTAM AS APAES IRÃO FICAR EM CASA, POIS MESMO EXISTINDO AS APAES ALGUMAS MÃES DIZEM NÃO SER POSSIVEL LEVAR O SEU FILHO POIS PRECISAM TRABALHAR. (As Kombis atende mais cadeirantes),

A SUGESTÃO É QUE OS RESPONSAVEIS PELO PROJETO DE INCLUSÃO DE PORTADORES DE DEFICIENTES NO ENSINO REGULAR, PROCURASSEM ACOMPANHAR O DIA A DIA DE ALGUMAS CRIANÇAS ESPECIAIS E DAS APAES DO INTERIOR, PARA AVALIAR SE REALMENTE AS ESCOLAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS DARÃO CONTA DE ATENDE-LOS!!!!!!

NAS GRANDES CAPITAIS TEM-SE A DIFICULDADE DE APLICAÇÃO DA LEI DE INCLUSÃO, POIS NÃO EXISTEM ESTRUTURAS ADEQUADAS PARA O ATENDIMENTO IDEAL, O QUE SE DIRÁ DO INTERIOR DE NOSSO PAÍS?

SE O GOVERNO NÃO ESTÁ CONSEGUINDO DAR ESTRUTURAS ESCOLAR PARA AS CRIANÇAS DITAS “NORMAIS”, COMO QUEREM DESESTRUTURAR AS APAES QUE ESTÁ FUNCIONANDO NA GRANDE MAIORIA RAZOAVELMENTE BEM.

Como explica o psicólogo italiano Contardo Calligaris:

“No caso da educação, o resultado jamais será completo à criança especial. Ela poderá se sentir bem ao conviver com coleguinhas que a aceitam, mas se sentirá frustrada quando se deparar à realidade e começar a encontrar obstáculos à sua frente. “É como se a criança pensasse “eles não pensaram em mim” ao encontrar uma escadaria ou um simples degrau”, explica psicólogo italiano Contardo Calligaris .”

- Isto se for criança deficiente física e se for mental???

“Quando eu era professor na Universidade da Califórnia, em Berkeley, alguns alunos estrangeiros perguntavam se os americanos sofriam muitos acidentes. Eles comentavam admirados que nos Estados Unidos há muito deficiente físico. Não há mais nem menos que nos outros países. A diferença é que eles vão para as ruas, circulam, não ficam trancafiados em casa como no Brasil”, conta.

- Isto quando a deficiência da criança e de locomover sozinha através da cadeira de rodas e quando a deficiência é cerebral

“O psicólogo diz que o Brasil precisa aprender a aceitar e a conviver com portadores de necessidades especiais, principalmente nas escolas. Conforme Calligaris, é muito saudável para a criança crescer com as diferenças e trata-las de forma natural. “Quem exclui é tão excluído quanto a pessoa está sendo excluída, porque quem não convive com o outro se empobrece.”
“Na opinião do educador e escritor Rubem Alves, é muita hipocrisia falar em inclusão de deficientes nas escolas.“As instituições educacionais são feitas em linhas de montagem. Muitas têm lindos projetos, belas idéias, mas são poucas as que adaptam seus ambientes. Não tem como tratar a inclusão de deficientes sem espaço físico para elas.”
“O consenso de todos os debatedores do assunto é que as barreiras arquitetônicas são apenas o começo de um enorme problema. E para o processo inclusivo acontecer, é preciso que haja acessibilidade a todos”.
(reportagem de Grasiela Cardoso e Vanessa Sayuri Nakasato - Enviadas especiais a Campos do Jordão **as jornalistas foram convidadas pelo DNA Brasil).

Diante do exposto acima se vê a necessidade de melhorar cada vez as estruturas das APAEs.

RESSALTO QUE, NÃO SOMOS CONTRA A INCLUSÃO, POREM, PARA ALGUNS CASOS É POSSIVEL, PARA OUTROS PODE NÃO SER. A forma como a Secretaria de Educação Especial do Ministério vem agindo e condicionando é que não está certo; deixando-nos contrarias a regulamentação do Decreto nº 6.571 de 17/09/08, juntamente com o Parecer/CNE/MEC nº 13/2009 e da Resolução que o acompanha pelo Ministro da Educação.

Por isso, por Clemência solicitamos o reconhecimento das APAEs como Escola de Ensino Fundamental, pois a APAE de Corumbá não condiciona as nossas crianças a ficarem retidas só na APAE, também tem o trabalho de inclusão social, e se algumas famílias não querem deixar a APAE é pura e simplesmente porque ali encontramos um ambiente propício para os nossos filhos sem nenhuma agressão e sim com muito Amor, Carinho e Dedicação, sentimentos e situações que os nosso filhos vivenciam em pelo menos quatro horas do dia a dia.

Seria Ilusão dizermos que não haverá preconceito nesta inclusão social de deficientes, se nem as nossas etnias são bem definidas no nosso Brasil.

Porque eliminar as APAES que vem trabalhando há décadas a favor das crianças deficientes, impondo a nova Lei que até 2010 aos Estados e Municipios a qual as APAEs deverão funcionar apenas como centro de atendimento e não como escola, senão não terá a celebração de convênios para liberação de recursos. Porque então o MEC não inverte estas determinações, a inclusão sim, mas os Estados e Municípios deverão aprimorar melhor as estruturas das APAEs já existentes.
AINDA HÁ TEMPO, ANTES DE EFETIVAR EM 2010 A OBRIGATORIEDADE DA INCLUSÃO DE DEFICIENTES - VISITEM AS NOSSAS APAEs PRINCIPALMENTE DO INTERIOR PARA VIVENCIAR NOSSA REALIDADE.
PRECISAMOS QUE ESCLAREÇAM AS NOSSAS DUVIDAS ATRAVES DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, COMO REALMENTE VAI FICAR AS NOSSAS CRIANÇAS COM ESTA INCLUSÃO EM 2010????.

Nós Pais temos o direito desta informação
31/07/2009 19:21:43

ROSA M G COSTA

sábado, 18 de julho de 2009

O Despreparo das escolas para receber alunos com deficiências sensorial.

O Despreparo das escolas para receber alunos com deficiências sensorial. A escola a qual se refere começando pela estrutura, não oferece condições para atender alunos com deficiência sensorial. Na entrada não existe rampa, nem mesmo nas salas de aulas e banheiros.Fala-se tanto em inclusão, mas fica quase impossível de acontecer se não houver interesse da parte dos governantes em capacitar profissionais adequados para atender a clientela que registra um funcionamento intelectual geral significantemente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais condutas adaptativa ou da capacidade do individuo em responder adequadamente às demandas da sociedade. Para pensar no aluno, temos que pensar na escola e, para pensar na escola temos que pensar na sociedade na qual a escola não fica à parte, mas sim é parte. Como parte da sociedade, a escola constitui-se em uma de suas instituições, assim como o são, dentre outras, a família, a igreja, os poderes constituídos e os partidos políticos. Como característica comum entre as instituições, está a busca de divulgação e consolidação de valores.Em primeiro lugar, então, para pensar a escola que freqüentamos, temos de pensá-la como fazendo parte de um todo, um meio em que alguns valores são ressaltados, em detrimento de outros. Vivemos em uma cultura que valoriza mais as questões econômicas que as questões sociais, sempre mais a memória do que o raciocínio, isso significa que cobrou-nos sempre mais a reprodução, do que a produção de idéias.As necessidades especiais revelam que tipo de ajuda, diferentes dos usuais, são requeridos, de modo a cumprir as finalidades da educação. As respostas a essas necessidades devem estar previstas e respaldadas no projeto pedagógico da escola, não por meio de um currículo novo, mas da adequação progressiva do regular, buscando garantir que os alunos com necessidades especiais participem de uma programação tão normal quanto possível, mas considere as especificidades que as suas necessidades possam requerer.A Educação Especial tem sido atualmente definida no Brasil segundo uma perspectiva mais ampla, que ultrapassa a simples concepção de atendimentos especializados tal como vinha sendo a sua marca nos últimos tempos.Conforme define a LDB, trata-se de uma modalidade de educação escolar, voltada para a formação do individuo, com vista ao exercício da cidadania.A análise de diversas pesquisas brasileiras identifica tendência que evitam considerar a educação especial como um subsistema à parte e reforçam o seu caráter interativo na educação geral. Sua ação transversal permeia todos os níveis-educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior, bem como as demais modalidades-educação de jovens e adultos e educação profissional.A atenção à diversidade da comunidade escolar baseia-se no pressuposto de que a realização de adequação curricular pode atender a necessidades particulares de aprendizagem dos alunos. Consideram que a atenção à diversidade deve se concretizar em medidas que levam em conta não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos dos alunos, mas, também, seus interesses e motivações.A atenção à diversidade está focalizada no direito de acesso a escola e visa à melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem para todos, irrestritamente, bem como as perspectivas de desenvolvimento e socialização. A escola nessa perspectiva busca consolidar o respeito às diferenças, conquanto não elogie a desigualdade. As diferenças vistas não como obstáculos para o cumprimento da ação educativa, mas, podemos e devendo ser fatores de enriquecimento.A diversidade existente na comunidade escolar contempla uma ampla dimensão de características. Necessidades educacionais podem ser identificadas em diversas situações representativas de dificuldades de aprendizagem, como decorrência de condições físicas, intelectuais, econômicas ou sócio-culturais dos alunos. A expressão necessidades educacionais especiais pode ser utilizada para referir-se a crianças e jovens cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender. Está associada, portanto, a dificuldades de aprendizagem, não necessariamente vinculada a deficiências.O termo surgiu para evitar os efeitos negativos de expressões utilizadas no contexto educacional – deficientes, excepcionais, subnormais, superdotados,infradotados, incapacitados etc., para referir-se aos alunos com altas habilidades/superdotação aos portadores de deficiências cognitivas, físicas, psíquicas e sensoriais. Tem o propósito de deslocar o foco do aluno e direcioná-lo para as respostas educacionais que eles requerem evitando enfatizar os seus atributos ou condições pessoais que podem interferir na sua aprendizagem e escolarização.É uma forma de reconhecer que muitos alunos, sejam ou não portadores de deficiências ou de superlotação, apresentam necessidades educacionais que passam a ser especiais quando exigem respostas específicas adequadas.O que se pretende resgatar com essa expressão é o seu caráter de funcionalidade, ou seja, o que qualquer aluno pode requerer do sistema educativo quando freqüenta a escola. Isso requer uma análise que busque verificar o que ocorre quando se transforma as necessidades especiais de uma criança numa criança com necessidades especiais. Com freqüência, necessitar de atenção especial na escola pode repercutir no risco de tornar-se um portador de necessidades especiais. Não se trata de mero jogo de palavras ou de conceitos.A deficiência mental caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento acompanhado com limitações associadas a duas ou mais área da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho.Normalmente quando nos referimos ao desenvolvimento de uma criança, o que buscamos compreender é “até onde a criança já chegou”, em termos de um percurso que, supomos, será percorrido por ela. Assim, observamos seu desempenho em diferentes tarefas e atividades, como por exemplo: ela já sabe andar, já sabe amarrar sapatos. Quando dizemos que a criança já sabe realizar determinada tarefa, referimo-nos à sua capacidade de realizá-la sozinha, sem necessidade da ajuda do outro. Para ser considerada como possuidora de certa capacidade, a criança tem que demonstrar que pode cumprir as tarefas sem nenhum tipo de ajuda.Vygotsky(1.995-pp.58-52) denomina essa capacidade de realizar tarefas de forma independente de nível de desenvolvimento real. Para ele o nível de desenvolvimento real da criança caracteriza o desenvolvimento de forma retrospectiva, ou seja, refere-se a etapas já alcançadas, já conquistada. Para compreender adequadamente o desenvolvimento, devemos considerar não apenas o nível de desenvolvimento real da criança, mas também seu nível de desenvolvimento potencial, sua capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda de companheiros mais capacitados.É a partir da postulação da existência desses dois níveis de desenvolvimento – real e potencial que Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal que é um domínio psicológico em constante transformação: aquilo que uma criança é capaz de fazer com ajuda de alguém hoje, ela conseguirá fazer sozinha amanhã.As manifestações de dificuldades de aprendizagem na escola apresentam-se como um contínuo, desde situações leves e transitórias que podem se resolver espontaneamente no curso do trabalho pedagógico até situações mais graves e persistentes que requerem o uso de recursos especiais para a sua solução. Atender a esse contínuo de dificuldades requer respostas educacionais adequadas envolvendo graduais e progressivas adequações do currículo.A maior parte das adequações curriculares realizadas na escola é considerada menos significativa, porque se constituem modificações menores no currículo regular e são facilmente realizadas pelo professor no planejamento normal das atividades docentes constituem pequenos ajustes dentro do contexto normal de sala de aula.Os preconceitos que vigoram em nossa sociedade espalham-se por diversas categorias de diferenças e tendem a colocar na idéia de quem as vê, uma grave e maléfica confusão conceitual: aprendendo a ver com os olhos do preconceito, fomos levados a tomar o diferente como sinônimo de inferior. Cada um de nós tem peculiaridades em seu modo de ser, pensar, agir, que fazem com que, embora nos assemelhemos a muitas outra pessoas, em muitos aspectos, o conjunto de características que nos identifica é único e nos faz singular.Tais diferenças são produtos de uma conjunto complexo de determinantes.Conclusão:A partir das considerações cumpre lembrar que a permanência da avaliação como diagnóstico clínico pode pressionar a sala de recurso, como já acontece em algumas escolas.Cada um tem necessidades educacionais específicas, às quais o professor tem que responder pedagogicamente, caso queira cumprir com seu papel primordial de garantir o acesso, a todos, ao conhecimento historicamente produzido pela humanidade e ao seu uso na relação com a realidade social na qual nos encontramos inseridos, e que nos cabe transformar.Neste quadro, é necessário um novo olhar sobre a identificação de alunos com necessidades especiais, bem como sobre as necessidades especiais que alguns alunos possam apresentar. Igualmente, um novo olhar em considerar o papel da escola na produção do fracasso escolar, e no encaminhamento de alunos para atendimentos especializados, dentro outras medidas comumente adotadas na prática pedagógica.A atual situação em que se encontram os sistemas educacionais revela dificuldades para atender as necessidades especiais dos alunos na escola regular, que podem vir a necessitar de apoio para a sua educação. A flexibilidade e a dinamicidade do currículo regular podem não ser suficiente para superar as restrições do sistema educacional ou compensar as limitações reais desses alunos. Desse modo e nas atuais circunstancias, entende-se que as adequações curriculares fazem-se, ainda, necessárias.Tanto os profissionais quanto as instituições devem estar preparados adequadamente para que haja inclusão, que tanto se fala e pouco acontece.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:VIGOTSKY. Aprendizagem e Desenvolvimento.Um processo Sócio – histórico. São Paulo: Editora Scipione.






quinta-feira, 21 de maio de 2009

ALEX : É UM EXEMPLO DE VIDA PARA NÓS!!!




PAIXÕES DA MINHA VIDA!!!


SÍNDROME DE DOWN

SÍNDROME DE DOWN (Trissomia do Cromossomo 21)O que é?A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.Características ClínicasA síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são: achatamento da parte de trás da cabeça,inclinação das fendas palpebrais,pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,língua proeminente,ponte nasal achatada,orelhas ligeiramente menores,boca pequena,tônus muscular diminuído,ligamentos soltos,mãos e pés pequenos,pele na nuca em excesso.Aproximadamente cinqüenta por cento de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações congênitas maiores.As principais são as do coração (30-40% em alguns estudos), especialmente canal atrioventricular, e as mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung.Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na síndrome de Down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorre 200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de Down do que na população cromossomicamente normal. Reações leucemóides transitórias têm sido relatadas repetidamente no período neonatal.Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de Down têm algum tipo de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.CitogenéticaA maior parte dos indivíduos (95%) com trissomia do 21 tem três cópias livres do cromossomo 21; em aproximadamente 5% dos pacientes, uma cópia é translocada para outro cromossomo acrocêntrico, geralmente o 14, o 21 ou o 22. Em 2 a 4% dos casos com trissomia do 21 livre, há mosaicismo, isto é, uma linhagem de células com trissomia e uma linhagem de células normal na mesma pessoa.Aconselhamento genéticoPais que têm uma criança com síndrome de Down têm um risco aumentado de ter outra criança com a síndrome em gravidezes futuras. É calculado que o risco de ter outra criança afetada é aproximadamente 1 em 100 na trissomia do 21 e no mosaicismo. Porém, se a criança tem síndrome de Down por translocação e se um dos pais é portador de translocação (o que ocorre em um terço dos casos), então o risco de recorrência aumenta sensivelmente. O risco real depende do tipo de translocação e se o portador da translocação é o pai ou a mãe.Cuidados especiaisAs crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial. Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down. Por exemplo, estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal e doença de Hirschsprung. Estas crianças também podem necessitar de correção cirúrgica imediata destes problemas.Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças. Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença de Alzheimer, convulsões, apnéia do sono e problemas de pele. Todos estes podem requerer a atenção de especialistas.

domingo, 10 de maio de 2009

Escola inclusiva

Segundo Rosana Rodrigues Dias, “não basta matricular para dizer que somos uma escola inclusiva, é preciso garantir as condições de aprendizagem” (Nova Escola, outubro, 2007, p. 41). A Escola inclusiva perpassa por todos os envolvidos no contexto social, a mudança de mentalidade tem que abranger todos.
O Brasil caminha lento, mas continuamente em direção de uma Escola Inclusiva de fato, tanto que em 1997, quase 90% das pessoas com deficiência matriculadas freqüentavam instituições ou classes especiais. Hoje, apenas 53% estão nessa situação, ou seja, quase metade está em salas regulares. ( Nova Escola, outubro, 2007, p. 39).
São dados de extrema relevância, pois demonstram uma progressão no cumprimento da nossa constituição que prevê em seu art. 206, que o ensino será ministrado com base no princípio da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Ainda no art. 208 diz que é dever do Estado fazer com que a Educação seja efetiva, mediante a garantia de que o atendimento especializado aos portadores de deficiência, seja feito preferencialmente na rede regular de ensino.
Mas será que nossas Escolas, que apresentam estatísticas tão otimistas, estão realmente cumprindo o seu papel de escola inclusiva? Estes
alunos matriculados estão realmente sendo incluídos? Ou simplesmente trocaram à margem da Sociedade pelas margens dos espaços físicos das instituições escolares, colocados em salas de aulas que não são mais utilizadas e agora são denominadas salas de TOs (Terapia Ocupacional) ou similares.
Incluir vai além de simplesmente colocá-los na Escola, incluir é oportunizar condições para que ocorra a aprendizagem.
2 CONCEITUANDO PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS
Segundo o dicionário Wikipédia, a Organização Mundial de Saúde definiu que a Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à biologia da pessoa.
Considerar alguém com síndrome de Down e que dança o “Lago dos Cisnes”, ou que consegue tocar uma Sinfonia de Beethoven , ou ainda olhar para alguém como Daniel Dias , atleta paraolimpico , que ganhou nove medalhas na natação na última paraolimpíadas de Pequin, e chamá-los de “deficientes” , não é um termo apropriado.
A expressão, pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência O termo “deficiente” para denominar pessoas portadoras de deficiência tem sido considerado inadequado.
3 AS DEFICIÊNCIAS
As deficiências podem ser denominadas: física ou intelectual. Ambas podem apresentar diferentes níveis de comprometimento, bem como podem ser conseqüências de diferentes causas.
As deficiências podem apresentar-se nos períodos: pré-natal, peri-natal e pós-natal. Existem ainda as deficiências congênitas, ou seja, de ordem biológica e as adquiridas. Também podem ser reversíveis e irreversíveis.
3.1 DEFICIÊNCIA FÍSICA
Deficiência física é o nome dado as consequencias de problemas que ocorrem no cérebro ou sistema locomotor, e levam a um mal funcionamento ou paralisia dos membros inferiores e/ou superiores.
Aparentemente pode parecer que a inclusão de pessoas com deficiências físicas é fácil, pois sua congnição é menos comprometida.Acontece que as deficiências fisicas também se apresentam em diferente níveis, e algumas afetam profundamente o processo cognitivo.
A inclusão das pessoas com deficiências fisicas , exigem além de profissionais capacitados, uma profunda adequação e estruturação das instituições de Ensino, tais como: rampas , apoiadores, pranchas, pisos com texturas diferentes,etc.
Outra grande dificuldade na inclusão de pessoas com deficiência física, são as reações causadas em virtude de sua aparência.Por mais concientizados que possamos parecer , o diferente , causa-nos estranheza e medo. Talvez por causa da nossa insensibilidade ou ainda , pode ser reflexos de uma Sociedade que escondia suas deficiências , em detrimento de seus portadores.
3.2 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
A Deficiência Intelectual corresponde às expressões como insuficiência, falta, falha, carência, imperfeição, que se definem como um conjunto de problemas que ocorrem no cérebro humano, e leva seus portadores a um baixo rendimento cognitivo, mas que não afeta outras regiões ou funções cerebrais.
A Deficiência mental não é uma doença, portanto não tem cura. Porém o seu lado intelectual é afetado. Apesar de reduzida esta capacidade intelectual, abaixo dos padrões considerados normais, o portador tem capacidade de aprender.
Ela se apresenta em diferentes graus de comprometimento intelectual , diferenciando suas potencialidades , tornando seus portadores diferentes entre si. Na maioria das vezes, as dificuldades se manifestam como : nítido atraso em seu desenvolvimento neuropsicomotor, aquisição da fala e outras habilidades (comportamento adaptativo).
O processo de aprendizagem é compreometido,mas não é nulo, portanto as pessoas portadoras de deficiencia Intelectual, não podem ser excluidas do processo de aprendizagem.
4 INCLUSÃO DE FATO, COMPROMETIMENTO DE TODOS
A escola inclusiva parte do pressuposto que todas as pessoas podem aprender e fazer parte da vida escolar e social. Ela garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade, respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades.
A inclusão não pode ser encarada como assistencialismo. A inclusão escolar de portadores de deficiências não é caridade, é o resgate de um direito constitucional, garantido por lei a todos os cidadãos, independente de sua condição física ou intelectual.
Escolas que não buscam adaptar seu espaço físico e disponibilizar recursos para a capacitação de sua docência, estão descumprindo a lei e negando a estes cidadãos o direito à Educação.
As instituições de Ensino, através de seus responsáveis têm a incumbência de exigir do Estado, os recursos necessários para dispor a todos portadores de deficiência, oportunidades e os meios de alcançarem a aprendizagem, independentemente do tempo de resposta desta aprendizagem.
5 CONCLUSÃO
Podemos imaginar, como reagiria um Espartano do século X a.C. , ao visitar nossas escolas inclusivas e observar um aluno com Síndrome de Down participando das atividades em grupo na sala de aula, ou se der repente ele observasse um jovem com movimentos involuntários provocados por uma deficiência neuromotora, escrevendo uma frase toda rabiscada ou ainda um cego tateando um livro todo perfurado, extraindo dali um mundo de informações. Talvez ele dissesse: O que eles fazem aqui? Por que não os lançaram no abismo com os outros? Por que os deixaram viver?
Por mais absurda que possa parecer esta indagação, ainda existem em nossa sociedade muitos Espartanos, que acham que pessoas portadoras de deficiências, nada podem agregar. Não os arremessam nos precipícios, como faziam no passado, mas os coloca do outro lado, impossibilitando uma convivência harmoniosa e interativa, jogando fora oportunidades impar de aprendizagem.
Existem ainda os Espartanos Institucionais, aqueles docentes que dizem não estar capacitados para receberem em suas salas de aula os deficientes. Além de inserir os portadores de deficiências do outro lado do precipício, retiram deles toda a esperança de um dia terem a possibilidade de atravessá-lo. Justo estes que tem o dever de servirem como ponte de ligação entre os dois lados deste abismo social.
O compromisso do Educador é com o processo de transformação do Ser Humano, proporcionando-lhes recursos para que possam através de suas potencialidades, desenvolverem a aprendizagem. Embora em algumas pessoas, a velocidade desta aprendizagem não corresponda aos padrões sociais, elas não deixam de Ser Humanos e o compromisso do Educador continua o mesmo.
6 REFERÊNCIAS
GURGEL, Thais. Inclusão, só com aprendizagem. Revista Nova Escola, São Paulo, ed.206, p.39 e 41, out.2007.
NASCIMENTO, Luciana Monteiro. Educação
Especial. Indaial: Ed. ASSELVI, 2007.
WIKIPÉDIA. A enciclopédia livre. Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Deficiente . Acesso em:12/11/2008.

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domingo, 29 de março de 2009

Cuidar, Brincar e Educar!


Cuidar e educar são ações intrínsecas e de responsabilidade da família, dos professores e dos médicos. Todos têm de saber que só se cuida educando e só se educa cuidando" (DIDONET, 2003)

Obrincar e o Educar na Educação Infantil






Na educação infantil cuidar é parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidade e instrumentos que exploram a dimensão pedagógica.
O que é Brincar?
A atividade lúdica infantil fornece informações elementares a respeito da criança: suas emoções, a forma como interage com seus pares, seu desempenho físico-motor, seu estágio de desenvolvimento, seu nível linguístico, sua formação moral.

O que é Educar?
Propiciar situaççoes de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Sou apaixonada por Educação Infantil!!


O ludico na Educação Infantil!!!!!

Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos.Em torno dos 2-3 e 5-6 anos nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar o mentalmente o acontecido, mas de executar a representação.Em período posterior surgem os jogos de regras , que são transmitidos socialmente de criança para criança e por conseqüência vão aumentando de importância de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social. Para Piaget, o jogo constitui-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil , já que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade.Já Vygotsky (1998), diferentemente de Piaget, considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para ele o sujeito não é ativo nem passivo: é interativo.Segundo ele, a criança usa as interações sociais como formas privilegiadas de acesso a informações: aprendem a regra do jogo, por exemplo, através dos outros e não como o resultado de um engajamento individual na solução de problemas.

Desta maneira, aprende a regular seu comportamento pelas reações, quer elas pareçam agradáveis ou não.Enquanto Vygotsky fala do faz-de-conta, Piaget fala do jogo simbólico, e pode-se dizer, segundo Oliveira (1997) ,que são correspondentes.“O brinquedo cria uma Zona de Desenvolvimento Proximal na criança”. (Oliveira, 1977: 67), lembrando que ele afirma que a aquisição do conhecimento se dá através das zonas de desenvolvimento: a real e a proximal. A zona de desenvolvimento real é a do conhecimento já adquirido, é o que a pessoa traz consigo, já a proximal, só é atingida, de início, com o auxílio de outras pessoas mais “capazes”, que já tenham adquirido esse conhecimento.“As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade (Vygotsky, 1998).Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa (Aguiar, 1977: 58).






Brincando e aprendendo Informática!!!

Quando somos questionados sobre a necessidade de uma criança da Educação Infantil, freqüentar o laboratório de informática, temos a oportunidade de explanar nossa opinião sobre tal questionamento, tão freqüente entre os pais. O computador, utilizado na educação infantil, é utilizado para brincar e aprender. Brincar sim, por que não? Além de dar ao professor a oportunidade de reforçar conteúdos, trabalhar cores, formas e números e principalmente fazer a criança pensar. Quando a criança usa um software, adequado a sua faixa etária, ela tem que pensar nos caminhos que irá escolher, pois cada escolha a levará para outros desafios, outros caminhos e na grande maioria das vezes, ela terá que voltar pelo mesmo caminho. É maravilhoso ver uma criança em seus primeiros contatos com um computador, pois diferentemente de nós adultos, ela não tem medo, toca, explora, sem receio de quebrar a máquina ou pensar nas conseqüências caso isto aconteça, é ainda mais maravilhoso quando pega o "dedinho" e fica levantando hipóteses de como deve agir, ou mesmo mostrando ao “coleguinha” seu encantamento por determinada atividade proposta pela aula ou software. Na verdade, neste momento ela está construindo seu conhecimento.
E informática educativa, segundo Linhares, (Novas Tecnologias - Educação e Sociedade na Era da Informação) "Se caracteriza como um suporte ao educador, como um instrumento a mais em sua sala de aula, sendo que o mesmo pode utilizar os recursos colocados a sua disposição para ajudar o aluno a construir novos conhecimentos. Nesse nível, o computador é explorado pelo educador em sua potencialidade e capacidade, tornando possível praticar e vivenciar situações fundamentais para a construção do conhecimento pelo aluno. Portanto, a informática assume um papel importante na educação quando se coloca a serviço da mesma".

sábado, 14 de março de 2009

Histórias em quadrinhos conquistam espaço dentro da sala de aula

Além de prosa e poesia, uma nova forma de literatura está conquistando espaço na sala de aula: as histórias em quadrinhosfonte: Envolverde /Aprendiz (12.02.2009Stefano Azevedo.

Desde 2007, o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), do Ministério da Educação (MEC), seleciona livros de quadrinhos para enviar a todas as escolas públicas do país. No primeiro ano foram escolhidos 14 títulos e em 2008 foram 16. Em 2009, a lista subiu para 23 títulos que incluem desde adaptações de clássicos da literatura, como O Alienista, de Machado de Assis, até títulos originais, como Asterix.

O uso de histórias em quadrinhos deve ser incentivado como material didático.Os quadrinhos sempre tiveram muita discriminação como uma literatura menor. Porém eles traduzem questões que avançam na compreensão do sentido. Histórias em quadrinhos permitem construir sentido a partir de outras linguagens que não o texto.As imagens, os quadros dão para a narrativa um sentido que o estudante aprende a ler.As figuras funcionam como paralinguagem,: “Paralinguagem é tudo aquilo que não está na mensagem principal, mas ajuda na construção do sentido. É como os gestos das mãos ou o tom de voz na linguagem oral”.

Dessa forma,os livros em quadrinhos colaboram para a formação de um leitor proficiente, aquele que numa primeira leitura compreende os aspectos nucleares do que a história quer dizer.Por fim, o professor também defende o uso de quadrinhos durante o período de alfabetização. “A leitura da imagem precede a leitura da palavra, por isso o quadrinho é um texto que está mais próximo da criança”,. Mas da mesma forma que o cinema não substitui o livro, os quadrinhos não substitui os livros didáticos, mas funcionam como uma ferramenta de apoio.Assim como a informática é uma grande aliada a Educação

Técnologia não fique leigo a ela .......

Não podemos mais ficarmos
leigos da Técnologia!!!
Ela estar no nosso
cotidiano!!!!

É preciso se interagir com a Técnologia!!!